quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Obama e a internet



Ambos os candidatos usaram a Internet para chegar aos seus eleitores. Contudo a equipe de Obama chegou ao topo antes. Isso porque o uso da rede foi usado de uma maneira nuca antes vista. A internet mudou a campanha, a política - e talvez o governo.
A campanhas dos dois candidatos a presidência dos EUA encheram a Internet com todos os materiais possíveis, esperando que as pessoas enviassem os dados aos amigos e parentes. Porém a campanha de Obama provou ser a mais antenada com as tendências, deixando a de McCain para trás desde o começo. Isto porque tudo que eles sabiam que tudo que fosse para a web seria distribuído instantaneamente. Isso tudo porque existe atualmente uma cultura que acredita na internet.
Obama também montou diferentes métodos de comunicação para cada grupo especifico. Com os mais jovens, por exemplo, eles fizeram uso das mensagens de texto; para os mais velhos, eles enviaram e-mails curtos e concisos. No começo, a campanha fez uso constante das informações dos apoiadores - um e-mail ou um texto quase que diariamente, para manter as pessoas a par das últimas notícias e ir ganhando pontos sem ter que usar os caríssimos comerciais da TV americana ou o envio de mala-direta. Ao final, eles enviaram e-mails diariamente e SMSs encorajaram pessoas a irem votar com amigos, participar de campanhas por telefone e a aparecer nos eventos próximos das suas residências.
Para combater a frente de batalha digital de Obama, os Republicanos criaram um tipo de “sala de guerra” para a produção de vídeo, jogando no ar, peças que foram repassadas pelos seus apoiadores..
Os candidatos também usaram o targeting de comportamento online. Novamente Obama foi mais eficiente. Quando um eleitor navegava por algum dos sites da campanha, um “cookie” era colocado no seu navegador. Assim era identificado tipos de sites antes visitados, ajudando o conteúdo a ser apresentado de acordo com as preferências do eleitor
A internet ainda ajudou a reduzir os custos da campanha de Obama. Milhões foram gastos nos sites oficiais e na rede social, MyBarackObama.com, mas grande parte dos esforços online foram de custos muito baixos. Ao usar plataformas abertas como o Facebook, MySpace e o YouTube, Obama conseguiu se comunicar com os mais jovens de uma maneira nunca antes vista na política com custos extremamente baixos e resultados muito melhores do que os das mídias tradicionais. Com as campanhas online, você pode ver no mesmo instante onde estão os melhores resultados, investir ali e melhorar o que não está funcionando. Tudo baseado em dados reais e em tempo real.
Obama criou sua própria rede social. Milhares de apoiadores, voluntariamente, enviaram suas informações aos comitês ao se juntar ao MyBarackObama.com, encontrando eventos nas vizinhanças, filiando-se a campanha e ajudando aos outros a irem votar. Isso mostra que o poder político do futuro vai se basear na robustez e no nível de comprometimento da rede social dos colaboradores e não somente em quanto dinheiro o candidato tem no banco ou quantos amigos ele tem no Congresso.
A força que o comitê de Obama colocou nas campanhas online mudou esta eleição e com provavelmente vai mudar as próximas. Hoje Obama pode manter contato com seus colaboradores regularmente, pedir apoio para legislar especificamente em cada parte dos Estados Unidos. Pedir idéias de maneira informal e referendos não-ofiicias. No debate da revista Wired promovido há poucos dias, Reed Hundt, conselheiro de tecnologia de Obama, disse que através de ferramentas como o Twiter e SMS eles foram capazes de trocar idéias de maneira muito rápida e espalhá-las de baixo para cima.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Até onde blogs podem ser considerados jornalísticos.


Bom o blog que publica informações, (verificando a veracidade do fato antes de publicar) pode ser considerado um blog jornalístico. Se existe método de trabalho, apuração, periodicidade há jornalismo. Caso contrário não.
Se o blogueiro tem cuidados como: Ética jornalistíca, respeito com o publico, escreve sobre fatos que mudam a vida da população e que tornam as pessoas mais criticas, preparadas para a vida, dá notícias com informações de interesse para comunidade e escreve textos que não ofendam o povo, automaticamente o publico vai considerar o blog como jornalístico e o blog provavelmente será usado como fonte de informações no cotidiano da população.
Agora existe blogs de assessoria de imprensa, e outros, mas lendo diariamente é possível identifica-los (perceber que ele esta trabalhando a favor de alguém ou de alguma coisa). Há também por exemplo cozinheiros que tem blogs e nos blogs podemos aprender sobre comidas, temperos, etc. Esses não podem ser considerados jornalísticos é claro. Em minha opinião não é necessário ter diploma para fazer um bom trabalho. Se o blogueiro for bom e seguir métodos jornalisticamente éticos ele vai ser reconhecido como jornalista sem sombra de dúvidas.

Live Stream


A cada dia aparelhos de alta tecnologia são usados por jornalistas para a produção das noticias diárias. Essa quinta geração de aparelhos eletrônicos (WiFi, WiMax, Bluetooth, 3G, 4G2, celulares, smartphones, palmtops, notebooks, cameras digitais) tem proporcionado aos profissionais do jornal noticiarem o fato em tempo real. Antes a notícia com atualização continua, produção em velocidade marcada pela instantaneidade era característica única e exclusiva da web. Vivemos hoje o novo jornalismo. O jornalismo contemporâneo. Textos jornalisticos acompanhados de videos, audios e fotos têm sido feitos com muito mais facilidade. Isso tudo graças as novas tecnologias as quais permitem o upload e dowload de arquivos com instantaneidade.Um dos aparelhos que por concentrar várias funções e oferecer mais mobilidade ao portador para registrar situações em vários formatos enviando de qualquer lugar para qualquer outro lugar do mundo via SMS, MMS e Web Movel é o celular. A condição técnica de transmissão de vídeo ou áudio em tempo real e de forma continua até então era exclusividade do broadcasting. Atualmente os celulares tem sido disseminadores do imediatismo. Junto desse grande passo na era da comunicação surge questões como: E a qualidade da notícia? E o deadline? Como fica a apuração jornalística? Bom ainda estamos num período de transição. Porém é muito provável que o deadline desapareça devido às novas rotinas produtivas dos repórteres em ambiente online. Já a qualidade da notícia é o que diferenciará cada canal. Isso porque muitas vezes (não é regra) a apuração pode acontecer de maneira superficial. Notícias que não interessam a praticamente ninguém podem começar a “pular” em nossas caras e nós teremos de filtrar tudo. – Já a criação de técnicas de pesquisa e apuração adequadas serão realizadas ao entorno constituído pelas redes telemáticas.Sociedade em rede. – A prática jornalística nas redes faz com que aconteça mudanças no perfil do profissional, na estrutura organizacional das empresas jornalísticas e das funções que usuários passam a ocupar no sistema de produção de conteúdos. O jornalismo nas redes possibilita que a declaração seja um dos elementos que reforça a credibilidade da noticia. Isso quando é permitido o direito de expressar comentários sobre o caso. A dimensão mundial das redes rompe com os limites impostos pelas distâncias físicas, impeditivas para empresas com menos recursos acessar documentos ou as fontes primárias, mas que agora podem ser consultadas a baixo custo através do ciberespaço.
A participação dos usuários contribui para o uso de fontes independentes, desvinculadas de forma direta dos casos publicados. Com a descentralização da redação ocorre uma inversão no fluxo de notícias, antes muito dependente das fontes organizadas. Todos os membros do sistema são ao mesmo tempo fontes e produtores de conteúdos.Difusão e produção - Jornalismo móvel – Descobrir os fatos e contar o significado deles sem perda de tempo. Se existem instrumentos que nos autorizam cumprir esta tarefa com maior poder, veracidade e luzes, nós devemos usa-los ao máximo. As tecnologias de circulação e armazenamento de dados são o indício de fenômenos mais amplos que exigem diferentes habilidades dos profissionais do jornalismo. A tecnologia representa a possibilidade de criação de um formato distinto de jornalismo em que todas as etapas do sistema de produção de conteúdos, desde a apuração a circulação, são circunscritas aos limites do ciberespaço. É o mesmo velho jornalismo de cara novaJornalismo participativo. – O jornalismo digital altera a relação de forças entre os diversos tipos de fontes porque concede a todos os usuários o status de fontes potenciais para o jornalista. Há a participação do cidadão comum. No ciberespaço devido a facilidade de domínio de áreas cada vez mais vastas, fica evidente tanto certa diluição do papel do jornalista como único intermediário para filtrar as mensagens autorizadas a entrar na esfera pública, quanto das fontes profissionais como detentoras do quase monopólio do acesso aos jornalistas. Com o exame cuidadoso dos bancos de dados existentes nas redes o jornalista digital pode descobrir fatos de enorme relevância muito antes de a medida entrar em funcionamento, quando ainda em fase de estudo ou finalização do projeto. Agora todos estão com as “armas” nas mãos. A notícia é just time. Contudo quem produzir com qualidade terá lugar garantido nesse mundo competitivo. Quem focar em qualidade sempre sairá na frente.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Distorção Perceptiva.


O video acima, tenta nos passar um alerta muito interessante. Ele mostra à artificialidade dos dias atuais. Belo e lindo muitas vezes são simplesmente manipulados. Fabricados.

Será que um dia, a gente vai se perguntar o que realmente vale em nossas relações interpessoais, ao invés de falar que a gente pode tornar tudo mais bonito?

O que vale mais, a autenticidade do ser humano, mortal e imperfeito? Os retoques da superficialidade fútil? Talvez este filme responda essas perguntas.

Flor no concreto.


É triste ver que o espaço onde deveria ter vida, tem concreto. Ao mesmo tempo, isso nos permite refletir. Mudar nosso modo de vida e tentar conviver em harmonia com a natureza, faria com que fossêmos mais felizes? Nossa vida seria mais fácil e prazerosa?

A flor (à direita) em sua luta, tenta nos mostrar que ela é guerreira. Precisa de espaço para viver.

Caso não acordemos para esta realidade, quem pode ficar sem espaço somos nós. Quando isso acontecer, será que encontraremos tanta força para lutar, como a pequenina flor?

Miopia Eleitoral.


A foto (à esquerda) do ex-senador Jader Barbalho, algemado pela Polícia Federal no ano de 2001, devido aos desvios de milhões de reais dos cofres públicos, (caso Sudam), nos mostra como a alienação do eleitor é gigantesca. Na época da prisão, Barbalho renunciou ao cargo de senador para não perder os direitos políticos. E em 2003 aclamado por 331.000 votos, Jader Barbalho retornou como deputado federal.
Com o eleitor brasileiro sofrendo de "miopia eleitoral", é díficil imaginar um futuro melhor para o Brasil.