Ambos os candidatos usaram a Internet para chegar aos seus eleitores. Contudo a equipe de Obama chegou ao topo antes. Isso porque o uso da rede foi usado de uma maneira nuca antes vista. A internet mudou a campanha, a política - e talvez o governo.
A campanhas dos dois candidatos a presidência dos EUA encheram a Internet com todos os materiais possíveis, esperando que as pessoas enviassem os dados aos amigos e parentes. Porém a campanha de Obama provou ser a mais antenada com as tendências, deixando a de McCain para trás desde o começo. Isto porque tudo que eles sabiam que tudo que fosse para a web seria distribuído instantaneamente. Isso tudo porque existe atualmente uma cultura que acredita na internet.
Obama também montou diferentes métodos de comunicação para cada grupo especifico. Com os mais jovens, por exemplo, eles fizeram uso das mensagens de texto; para os mais velhos, eles enviaram e-mails curtos e concisos. No começo, a campanha fez uso constante das informações dos apoiadores - um e-mail ou um texto quase que diariamente, para manter as pessoas a par das últimas notícias e ir ganhando pontos sem ter que usar os caríssimos comerciais da TV americana ou o envio de mala-direta. Ao final, eles enviaram e-mails diariamente e SMSs encorajaram pessoas a irem votar com amigos, participar de campanhas por telefone e a aparecer nos eventos próximos das suas residências.
Para combater a frente de batalha digital de Obama, os Republicanos criaram um tipo de “sala de guerra” para a produção de vídeo, jogando no ar, peças que foram repassadas pelos seus apoiadores..
Os candidatos também usaram o targeting de comportamento online. Novamente Obama foi mais eficiente. Quando um eleitor navegava por algum dos sites da campanha, um “cookie” era colocado no seu navegador. Assim era identificado tipos de sites antes visitados, ajudando o conteúdo a ser apresentado de acordo com as preferências do eleitor
A internet ainda ajudou a reduzir os custos da campanha de Obama. Milhões foram gastos nos sites oficiais e na rede social, MyBarackObama.com, mas grande parte dos esforços online foram de custos muito baixos. Ao usar plataformas abertas como o Facebook, MySpace e o YouTube, Obama conseguiu se comunicar com os mais jovens de uma maneira nunca antes vista na política com custos extremamente baixos e resultados muito melhores do que os das mídias tradicionais. Com as campanhas online, você pode ver no mesmo instante onde estão os melhores resultados, investir ali e melhorar o que não está funcionando. Tudo baseado em dados reais e em tempo real.
Obama criou sua própria rede social. Milhares de apoiadores, voluntariamente, enviaram suas informações aos comitês ao se juntar ao MyBarackObama.com, encontrando eventos nas vizinhanças, filiando-se a campanha e ajudando aos outros a irem votar. Isso mostra que o poder político do futuro vai se basear na robustez e no nível de comprometimento da rede social dos colaboradores e não somente em quanto dinheiro o candidato tem no banco ou quantos amigos ele tem no Congresso.
A força que o comitê de Obama colocou nas campanhas online mudou esta eleição e com provavelmente vai mudar as próximas. Hoje Obama pode manter contato com seus colaboradores regularmente, pedir apoio para legislar especificamente em cada parte dos Estados Unidos. Pedir idéias de maneira informal e referendos não-ofiicias. No debate da revista Wired promovido há poucos dias, Reed Hundt, conselheiro de tecnologia de Obama, disse que através de ferramentas como o Twiter e SMS eles foram capazes de trocar idéias de maneira muito rápida e espalhá-las de baixo para cima.
A campanhas dos dois candidatos a presidência dos EUA encheram a Internet com todos os materiais possíveis, esperando que as pessoas enviassem os dados aos amigos e parentes. Porém a campanha de Obama provou ser a mais antenada com as tendências, deixando a de McCain para trás desde o começo. Isto porque tudo que eles sabiam que tudo que fosse para a web seria distribuído instantaneamente. Isso tudo porque existe atualmente uma cultura que acredita na internet.
Obama também montou diferentes métodos de comunicação para cada grupo especifico. Com os mais jovens, por exemplo, eles fizeram uso das mensagens de texto; para os mais velhos, eles enviaram e-mails curtos e concisos. No começo, a campanha fez uso constante das informações dos apoiadores - um e-mail ou um texto quase que diariamente, para manter as pessoas a par das últimas notícias e ir ganhando pontos sem ter que usar os caríssimos comerciais da TV americana ou o envio de mala-direta. Ao final, eles enviaram e-mails diariamente e SMSs encorajaram pessoas a irem votar com amigos, participar de campanhas por telefone e a aparecer nos eventos próximos das suas residências.
Para combater a frente de batalha digital de Obama, os Republicanos criaram um tipo de “sala de guerra” para a produção de vídeo, jogando no ar, peças que foram repassadas pelos seus apoiadores..
Os candidatos também usaram o targeting de comportamento online. Novamente Obama foi mais eficiente. Quando um eleitor navegava por algum dos sites da campanha, um “cookie” era colocado no seu navegador. Assim era identificado tipos de sites antes visitados, ajudando o conteúdo a ser apresentado de acordo com as preferências do eleitor
A internet ainda ajudou a reduzir os custos da campanha de Obama. Milhões foram gastos nos sites oficiais e na rede social, MyBarackObama.com, mas grande parte dos esforços online foram de custos muito baixos. Ao usar plataformas abertas como o Facebook, MySpace e o YouTube, Obama conseguiu se comunicar com os mais jovens de uma maneira nunca antes vista na política com custos extremamente baixos e resultados muito melhores do que os das mídias tradicionais. Com as campanhas online, você pode ver no mesmo instante onde estão os melhores resultados, investir ali e melhorar o que não está funcionando. Tudo baseado em dados reais e em tempo real.
Obama criou sua própria rede social. Milhares de apoiadores, voluntariamente, enviaram suas informações aos comitês ao se juntar ao MyBarackObama.com, encontrando eventos nas vizinhanças, filiando-se a campanha e ajudando aos outros a irem votar. Isso mostra que o poder político do futuro vai se basear na robustez e no nível de comprometimento da rede social dos colaboradores e não somente em quanto dinheiro o candidato tem no banco ou quantos amigos ele tem no Congresso.
A força que o comitê de Obama colocou nas campanhas online mudou esta eleição e com provavelmente vai mudar as próximas. Hoje Obama pode manter contato com seus colaboradores regularmente, pedir apoio para legislar especificamente em cada parte dos Estados Unidos. Pedir idéias de maneira informal e referendos não-ofiicias. No debate da revista Wired promovido há poucos dias, Reed Hundt, conselheiro de tecnologia de Obama, disse que através de ferramentas como o Twiter e SMS eles foram capazes de trocar idéias de maneira muito rápida e espalhá-las de baixo para cima.